{"id":2476,"date":"2017-06-01T14:05:55","date_gmt":"2017-06-01T14:05:55","guid":{"rendered":"http:\/\/www.abracarnatureza.eu\/?page_id=2476"},"modified":"2017-06-02T12:46:04","modified_gmt":"2017-06-02T12:46:04","slug":"mlg-trilho-megalitismo-do-planalto-de-castro-laboreiro","status":"publish","type":"page","link":"http:\/\/www.abracarnatureza.eu\/?page_id=2476","title":{"rendered":"MLG – Trilho Megalitismo do Planalto de Castro Laboreiro"},"content":{"rendered":"\n
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Galeria de Imagens<\/strong>
<\/div>

Ficha T\u00e9cnica<\/strong>
Nome do percurso: MLG - Trilho Megalitismo do Planalto de Castro Laboreiro
Coment\u00e1rio:
Descri\u00e7\u00e3o:
Dist\u00e2ncia: 14.150,17 metros
Altitude m\u00ednima\/m\u00e1xima: 1.064 \/ 1.262 metros
Ganho de eleva\u00e7\u00e3o acumulado: 2.002 metros
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 <\/p>\n

DESCRI\u00c7\u00c3O DO PERCURSO<\/b><\/p>\n

<\/a> O territ\u00f3rio do Parque Nacional da Peneda-Ger\u00eas foi objecto de ocupa\u00e7\u00e3o humana desde a Pr\u00e9-hist\u00f3ria recente. Testemunho disso s\u00e3o os vest\u00edgios megal\u00edticos espalhados um pouco por todo o territ\u00f3rio desta \u00e1rea protegida, dos quais \u00e9 exemplo carism\u00e1tico a Necr\u00f3pole Megal\u00edtica do Planalto de Castro Laboreiro. Esta necr\u00f3pole, uma das maiores da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica, implanta-se numa importante unidade geomorfol\u00f3gica, onde o patrim\u00f3nio cultural convive harmoniosamente com o patrim\u00f3nio natural, o Planalto de Castro Laboreiro. Os monumentos que constituem este territ\u00f3rio ritual, monumentos funer\u00e1rios megal\u00edticos, espalham-se por uma \u00e1rea de cerca de 50km2, na fronteira Nordeste do Parque Nacional com a Galiza. \u00c9 o conjunto megal\u00edtico mais setentrional do nosso pa\u00eds e o que se encontra a cotas mais elevadas. Este percurso conduz o visitante por v\u00e1rios n\u00facleos megal\u00edticos desta necr\u00f3pole, a partir do aglomerado populacional que lhe \u00e9 mais pr\u00f3ximo, a Branda do Rodeiro.<\/p>\n

Monumentos Megal\u00edticos do Alto da Mans\u00e3o do Guerreiro<\/b><\/p>\n

Este n\u00facleo megal\u00edtico \u00e9 constitu\u00eddo por nove monumentos, sendo a maioria bastante vis\u00edvel. Algumas mamoas deste conjunto est\u00e3o nas imedia\u00e7\u00f5es do nosso caminho e outras mais distantes. Est\u00e3o, de um modo geral, em boas condi\u00e7\u00f5es de conserva\u00e7\u00e3o e destacam-se pelas implanta\u00e7\u00f5es topogr\u00e1ficas que apresentam, com grandes horizontes de visibilidade.<\/p>\n

Monumentos Megal\u00edticos do Alto do Buscal<\/b><\/p>\n

Os monumentos megal\u00edticos s\u00e3o incontorn\u00e1veis neste percurso. Todo o caminho nos transporta para a pr\u00e9-hist\u00f3ria. Mais um grupo, as Mamoas do Alto do Buscal. Estas s\u00e3o, de um modo gen\u00e9rico, mais discretas, mas n\u00e3o menos importantes do que as do Alto da Mans\u00e3o do Guerreiro. Lamentavelmente, tamb\u00e9m n\u00e3o se encontram t\u00e3o bem conservadas. A mamoa Alto do Buscal 4 encontra-se parcialmente cortada pelo caminho florestal do planalto, situa\u00e7\u00e3o ocorrida num tempo em que a exist\u00eancia e import\u00e2ncia destes monumentos n\u00e3o eram do conhecimento comum.<\/p>\n

Monumentos Megal\u00edticos de Lamas do Rego<\/b><\/p>\n

Segue-se um outro grupo de mamoas, as Mamoas de Lamas do Rego. Neste grupo podemos observar seis monumentos razoavelmente bem conservados nas imedia\u00e7\u00f5es do caminho florestal. As mamoas 1 e 2 deste grupo, as primeiras que identificamos do lado direito do caminho, s\u00e3o monumentos grandes, com cerca de 18 metros de di\u00e2metro, nos quais a depress\u00e3o central n\u00e3o apresenta grande expressividade, o que parece indicar um excelente estado de conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Monumentos Megal\u00edticos do Alto da Portela do Pau<\/b><\/p>\n

O Alto da Portela do Pau \u00e9 o \u00fanico n\u00facleo megal\u00edtico desta extensa necr\u00f3pole que foi objecto de um projecto de investiga\u00e7\u00e3o arqueol\u00f3gica entre 1992 e 1994. Neste grupo podemos observar v\u00e1rios monumentos megal\u00edticos, dos quais se destacam: a chamada Mota Grande, a maior e mais vis\u00edvel mamoa do planalto, j\u00e1 em territ\u00f3rio galego; o monumento Alto da Portela do Pau 5, um monumento j\u00e1 intervencionado por uma equipa de arque\u00f3logos nos anos 90, que p\u00f4s a descoberto a estrutura que hoje observamos, bem como as gravuras que o ornamentam; o Menir do Alto da Portela do Pau, um elemento gran\u00edtico tombado em terras galegas, e que parece ser um menir, pelo seu formato e contexto em que se insere. No \u00e2mbito do projecto de investiga\u00e7\u00e3o arqueol\u00f3gica um dos monumentos megal\u00edticos que melhores resultados forneceu sobre o processo construtivo deste tipo de monumentos foi o monumento identificado com o n\u00famero 5, agora musealizado. \u00c9 um d\u00f3lmen de c\u00e2mara simples, aberta, de planta poligonal, subcircular, cujos esteios apresentam uma altura que varia entre os 2,35m e os 2,40m. Uma das particularidades deste monumento \u00e9 a ostenta\u00e7\u00e3o de motivos gravados nos seus esteios. Os motivos s\u00e3o essencialmente geom\u00e9tricos (ziguezagues e ondulados). As data\u00e7\u00f5es obtidas colocam este meg\u00e1lito na passagem do V\u00ba para o IV\u00ba mil\u00e9nio a.C.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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