Vestígios Glaciáres do Alto Vez
Vestígios Glaciáres do Alto Vez Aveleira Prova inequívoca de antigas glaciações na Serra da Peneda A parte superior do vale do rio Vez encerra dos mais importantes vestígios das glaciações que ocorreram em Portugal durante o último milhão de anos (Glaciação de Wurm). Observam-se o vale com perfil transversal em “U”, rochas polidas e acumulações de sedimentos glaciários. De entre estes vestígios têm especial valor científico os blocos erráticos que ocorrem nas vertentes da margem direita do rio Vez, nas proximidades da Branda da Aveleira e de Santo António. Trata-se de blocos graníticos de dimensão diversa, alguns dos quais com vários metros de diâmetro, que ocorrem sobre xistos na parte superior das vertentes, o que evidencia o transporte glaciário dos blocos e justifica a sua designação (“erráticos”). “Património Geológico – Geossítios a visitar em Portugal”, Editores: José Brilha e Paulo Pereira, Universidade do Minho 2011”
Termas de Melgaço
Termas de Melgaço Medical SPA Cousso As propriedades termais das Águas do Peso são reconhecidas e valorizadas desde há muitos anos, mais propriamente desde 1884, aquando da cura da esposa de um médico de Vila Nova Cerveira, que sofria de uma doença de estômago. Desde então, estas termas passaram já por vários momentos, alguns mais áureos que outros. Passeando pelo Parque Termal, rodeado de uma frondosa vegetação onde passa a ribeira da Bouça Nova, descobrimos as duas nascentes – a Fonte Principal e a Fonte Nova ou Galeria Nova –, a Buvete – um imponente edifício da arquitetura do ferro, desenhada pelo Engenheiro Luís Couto dos Santos –, o Balneário – um exemplar da arquitetura do ferro de dimensões e monumentalidade menores –, a Oficina de Engarrafamento – uma discreta construção industrial –, e o antigo Hotel do Peso – em ruínas, relembrando-nos os tempos em que por aqui não faltavam banhistas. Hoje, após uma obra profunda de reabilitação e de remodelação total, está dotado de espaços que, conjuntamente com equipamentos de grande qualidade, se complementam perfeitamente para a prática de tratamentos integrados destinados às indicações terapêuticas proporcionadas pela água de Melgaço, pare, respire e aproveite. As termas de Melgaço com águas admiradas pelos seus poderes curativos reconhecidos ao longo dos anos, são um verdadeiro refúgio para os sentidos, será apenas mais um motivo para voltar a esta bela Vila!
Solar do Alvarinho
Solar do Alvarinho Vila Seria uma grave falha passar por Melgaço e não conhecer o Solar do Alvarinho, uma casa seiscentista, Casa Mãe da Rota do Vinho Alvarinho e também apelidado de “Edifício dos Três Arcos”. Inaugurado em 1997 no edifício que anteriormente albergava a Câmara Municipal e a cadeia, este espaço surgiu para suprir a necessidade de um local que promovesse e divulgasse o famoso vinho Alvarinho. De certeza que já provou esta famosa casta da sub-região de Monção-Melgaço. Caso contrário, este é o local ideal para uma prova! Aqui podemos também conhecer outros produtos típicos, que nos aproximam das raízes tradicionais e culturais das gentes de Melgaço. Percorrendo os seus dois pisos, encontramos uma sala de provas, onde estão expostas todas as marcas de vinho Alvarinho produzidas no concelho; uma sala de reuniões para acolher palestras, reuniões e exposições temporárias; um bar de apoio onde podemos reconfortar o estômago com várias iguarias regionais e encontrar algumas raridades, como o Alvarinho fermentado em madeira, o espumante e a aguardente Alvarinho; e ainda uma loja onde poderá adquirir, para além do vinho, peças de artesanato (como bordados, rendas e linhos), presunto, enchidos, broa, mel e hidromel. Um sem-fim de iguarias de fazer crescer água na boca… Não resistirá a levar umas quantas garrafas e algum fumeiro como recordação!
Ruínas Arqueológicas
Ruínas Arqueológicas da Praça da República Vila As Ruínas Arqueológicas da Praça da República são um original núcleo museológico localizado no centro da Vila. Encontrando-se debaixo de terra, para aceder deve descer umas pequenas escadas, que o conduzem a um interessante fosso medieval. Aqui dentro podemos observar um conjunto de ruínas arqueológicas bem preservadas e alguns vestígios relacionados com a antiga fortaleza. Passando pelo fosso, saltam à vista alguns restos de uma couraça em pedra e várias calçadas datadas de diferentes épocas. Para nos ajudar a compreender melhor aquilo que observamos, existem alguns painéis informativos que nos remetem para o sistema defensivo da Vila desde o século XIII ao século XVII. Não deixe também de reparar noutras peças expostas, que foram descobertas aquando da escavação do local, como é o caso de um projétil de catapulta e de diversas pedras de arremesso. Venha conhecer parte da história medieval de Melgaço, aproveitando para passear por esta bela praça, onde não faltam edifícios de grande interesse arquitetónico e histórico.
Quintas de Melgaço
Quintas de Melgaço Alvaredo A Quintas de Melgaço – Agricultura e Turismo, S.A. foi constituída a 6 de Novembro de 1990, sob a forma jurídica de sociedade anónima, tendo como objecto social a produção, engarrafamento, comercialização e exportação de vinhos e produtos agrícolas e actividades conexas no sector do turismo, reportando o seu início de actividade a 28 de Dezembro do mesmo ano. A ideia de criação da empresa Quintas de Melgaço foi personificada por um melgacense emigrado no Brasil, Amadeu Abílio Lopes, cuja capacidade financeira foi suficientemente forte para congregar à volta deste projecto o interesse de algumas centenas de produtores do concelho de Melgaço, que haviam de se tornar accionistas. Formou-se então, a Quintas de Melgaço, uma unidade industrial cuja capacidade de armazenamento ascende a 1.000.000 de litros, com uma arquitectura moderna e agradável, dotada de tecnologia adequada. O elevado número de accionistas da Quintas de Melgaço conferiu à Empresa um estatuto e uma representatividade muito especiais no concelho de Melgaço, que Amadeu Abílio Lopes, principal accionista e ideólogo deste projecto, quis preservar para o futuro. Por querer dotá-lo de um peso institucional, e dada a sua avançada idade, Amadeu Abílio Lopes doou, em 1996, a sua posição social ao Município de Melgaço, tornando-o o maior accionista da empresa.
Quinta do Reguengo
Quinta do Reguengo / Rota do Alvarinho Remoães Os apreciadores do Vinho Alvarinho não podem perder, a par com uma visita ao Solar do Alvarinho, a Quinta do Reguengo. Esta quinta de produção desta famosa casta, enquadrada por vinhedos e banhada pelo rio Minho, oferece soberbas vistas sobre as serras da Peneda-Gerês. Esta antiga casa senhorial datada do século XVII pertenceu à família dos Castros, os alcaides-mores de Melgaço e Castro Laboreiro. A beleza arquitetónica da casa-mãe, da capela e da fonte, sendo um esplêndido exemplar da arquitetura românica, merecem um olhar atento. Desde 2001 que o espaço lhe permite, caso procure alojamento, ficar aqui hospedado. Uma oportunidade única para acordar, abrir a janela e dar de caras com os vinhedos Alvarinho e os montes verdejantes da Peneda-Gerês. Integrada na Rota do Vinho Alvarinho, esta quinta possui uma adega especializada, onde podemos saborear o paladar deste famoso vinho da sub-região de Melgaço e Monção, com destaque para a marca da casa – o Reguengo de Melgaço, já premiado em vários concursos nacionais e internacionais. Venha provar esta casta singular, que apenas cresce na Península Ibérica, com o seu paladar leve e fresco, a sua cor citrina e o seu aroma delicado.
Quinta do Soalheiro
Quinta do Soalhiero Alvaredo Inspirado no sol… … localizado em Melgaço, no ponto mais a norte de Portugal, um lugar especial onde as uvas da casta Alvarinho revelam o seu melhor. As encostas soalheiras protegidas por montanhas fornecem as condições ideais de temperatura e horas de sol. Aqui as uvas amadurecem na perfeição, exprimindo a sua elegância em vinhos vibrantes. A paixão pela viticultura levou João António Cerdeira a plantar a primeira vinha de Alvarinho nos anos setenta e a criar em 1982 a primeira marca de Alvarinho em Melgaço. Esperamos que sintam a sua expressão única, algo que sempre nos inspirou. Soalheiro - Um lugar cujo nome é inspirado no sol.
Porta de Lamas de Mouro
Porta do PNPG de Lamas de Mouro Lamas de Mouro Uma das portas de entrada do paradisíaco Parque Nacional da Peneda-Gerês é a Porta de Lamas de Mouro. Inaugurada em 2004 em resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Melgaço e o Parque Nacional da Peneda-Gerês, esta foi a primeira das cinco portas do Parque, possuindo várias infra-estruturas de apoio aos visitantes. Assume-se como um espaço privilegiado para o primeiro contacto do visitante com o Parque, denotando também uma vertente mais formativa que visa um turismo sustentável e a preservação da natureza. Por último, afirma-se ainda como um importante pólo de desenvolvimento regional, promovendo produtos locais. Percorra os seus três edifícios e diversos espaços ao ar livre, que abrangem um total de cerca de dez hectares. Na recepção podemos recolher informação privilegiada sobre todas as vertentes do parque, com destaque para os percursos pedestres. No mesmo edifício, aproveite para merendar no seu café ou para assistir a alguma palestra no seu auditório. Na Oficina Temática descobrimos um espaço mais vocacionado para actividades lúdico-pedagógicas, com salas dedicadas à pintura, desenho e reutilização de materiais. Visite também a interessante exposição permanente intitulada “Ordenamento do Território”. Para finalizar, descontraia na ampla área de lazer exterior, onde podemos encontrar belos recantos verdejantes, parques de merendas, balneários e até um parque de campismo. Um bom ponto de partida para partir à descoberta desta magnífica área protegida.
Ponte Velha
Ponte Velha Castro Laboreiro Descrição Ponte de tabuleiro arqueado sobre um único arco de volta redonda. Construída em alvenaria de granito, não tem guardas e o pavimento é de calçada. As aduelas são largas e curtas e o extradorso é irregular. Está orientada Noroeste / Sudoeste. História da Peça Idade Moderna: época provável de construção da ponte. Data Idade Moderna Estilo Arquitectónico Não definido Classificação Inexistente Tipologia Arquitectura Civil Intervenções Realizadas Não definido
Ponte da Varziela
Ponte da Varziela Castro Laboreiro Descrição Ponte com tabuleiro formando sensível cavalete, precedido por rampas de acesso, assente num arco pleno de aduelas iguais, com pavimento de grandes lages e guardas de pedra aparelhada. História da Peça Século XII: época provável da construção. Deve ter substituído uma outra anterior, romana, como indicia as margens formando curva e a existência a 60 metros da margem direita de várias minas de ouro exploradas pelos romanos. Liga a via romana que partindo da Portela do Homem passa pela Terra Chã, Ferreiros, Goginde, Ameixoeira, Corveira, Bico, Varziela e Vila, entroncando no Rego de Alinhas com a via romana de Castro Laboreiro e Bande, na Galiza. A ponte inicial seria uma das muitas construídas pelos romanos na tentativa de pacificação da região ao conseguir-se vias de rápida circulação transpondo os obstáculos naturais. Data Século XII (conjetural) Estilo Arquitetónico Românica Classificação Imóvel de Interesse Público – Decreto N.º 1/86, DR 2 de 03 Janeiro 1986 Tipologia Arquitetura Civil Intervenções Realizadas Não definidas